Combate a pobreza e o papel das ONGs em Portugal

Combate a pobreza e o papel das ONGs em Portugal

Apesar de recuperação económico fantástico que Portugal alcançou após a dura crise que assolou a Europa desde 2008, o país ainda sofre com as sequelas da crise, e uma das partes da sociedade que mais sofrem com as consequências da crise passada são as crianças, infelizmente o território português está entre os países com maior número de crianças em estado de miséria entre todos os estados que compõem a união europeia, três em cada dez crianças vivem abaixo da linha da pobreza, em cidades como Lisboa e Porto, essa triste cifra, porém, não abala aqueles que procuram sempre fazer o bem e levar conforto e oportunidades àqueles que mais precisam.

Além das importantes ações governamentais em prol do bem-estar e garantir acesso à boa educação e saúde, existem ações vindas de organizações civis e ONGs que trabalham arduamente para, não apenas diminuir esses números, mas principalmente ajudar as crianças. Estas organizações não preocupam apenas ver números reduzidos, mas essencialmente em tratar as pessoas não como números a serem combatidos, mas como seres humanos que precisam ser ouvidos, que necessitam de atenção e oportunidades para mudarem as suas vidas e principalmente, poder oferecer aos pequenos o que lhes é de direito: a oportunidade de mudar sonhar com um futuro melhor.

No caminho para reduzir drasticamente a pobreza o papel das ONGs é fundamental, através dessas organizações formadas por comunidades civis ou iniciativas dos setores privados, elas cumprem um papel que nem sempre as organizações governamentais conseguem alcançar, por mais que trabalhem para o bem geral da população. Em situações de risco ou emergência as ONGs cumprem um papel central de auxílio. Prova disso é o trabalho realizado por essas associações durante a atual onda de frio que assola todo o continente, muitas vidas foram salvas de um frio mortal, graças a preparação de abrigos de emergência, distribuição de alimentos e agasalhos para centenas de pessoas em situação de rua ou em moradias precárias.

Além do seu papel em situações de crise humanitária, as ONGs levam oportunidades de aprimoramento profissional e educacional para centenas de pessoas em todo o país. Estudos indicam que sem o auxílios das instituições não governamentais a recuperação económico-social de Portugal poderia demorar muito mais do que o previsto. Uma prova de que a união de estado, sociedade civil e instituições privadas pode, muito bem, trabalhar para construir um país, um continente e um mundo melhor, as pequenas ações que parecem não ter grande impacto no mundo são justamente as que as pessoas mais precisam para superar o desafio de vencer a miséria e a pobreza e poderem alcançar melhor qualidade de vida e planejar um futuro melhor para as suas famílias. Sem dúvida o papel das ONGs é essencial para construir uma sociedade mais igualitária no momento atual da história em que tantas pessoas precisam de ajuda, quanto mais mãos para construir o futuro, mais certo será o sucesso alcançado em prol de todos.